




RALI "AS CAMELIAS DE SINTRA" 2008
Aconteceu no passado fim-de-semana o 4º Rali “ As Camélias de Sintra” para veículos antigos.
Tratou-se de uma organização do Museu Fernando Pessa do Automóvel Antigo, e no qual participou o presidente da Câmara de Sintra, Dr. Fernando Seara, ao volante do emblemático e muito simbólico automóvel, que foi propriedade do já falecido, conhecido e reconhecido, jornalista Fernando Pessa, um Rover 2000, e que foi doado pela sua esposa ao museu, assim como o seu espólio pessoal.
A lista de participantes, com uma caravana de 38 Carros à partida, deste 4º Rali As Camélias de Sintra, contou com nomes fortes do automobilismo Português e Internacional tais como Carpinteiro Albino, Giovanni Salvi e Roberto Giannone.
A representação da Tertúlia do Ferodo Queimado, esteve a cargo das equipas Adalberto Melim e Rui Alves num Morris Minor de 1958, do já referido Giovanni Salvi acompanhado pelo Rui Martins no VW “Carocha” e do Eduardo Carpinteiro Albino que navegou o seu tio Fernando no Porsche 358.
As provas começaram logo na tarde de sexta-feira, após as verificações técnicas realizadas no parque automóvel junto ao tribunal de Cascais, a caravana rumo à encosta sul da Serra de Sintra, onde se disputaram as duas primeiras provas de classificação (antigos troços de Janes e Lagoa Azul, ambos em sentido contrario) até “uma escala técnica para um Drink” no hotel da Penha Longa e Golf Resort. De registar apenas um mero cansaço do Allard, que necessitou de parar a meio da rampa de calçada da Malveira da Serra. De seguida e sem perda de tempo a etapa ligaria o hotel às instalações da Mercedes-Benz comercial onde se realizou uma especial (Slalom), dentro do parque, em forma de 8, seguida de uma recepção (mais uns dinks) no stand afim de prepara os estômagos para um Jantar convívio no restaurante “Central” da Vila de Sintra.
Não existindo a divulgaçã de muitos resultados, a discussão foi (até tarde e com os do costume acompanhada de mais uns drinks) no bar do Hotel, com os treinos F1 em fundo, sobre quem seria melhor, se a Porsche se a Ferrari.
Quanto às máquinas, essas dormiram estacionadas junto do Palácio Nacional da Vila de Sintra, que as acolheu como outrora acolheu outros veículos mais ecológicos.
Sábado começou bem de ”madrugada”!!!... Pelas 9:30 da manha foi dado o sinal de partida.
Era então pela primeira vez apresentada a mítica rampa da Pena aos clássicos e antigos em prova.
Dada a volta por São Pedro retomou-se novamente a linha de partida nos paços da vila para uma segunda visita a Rampa da Pena. Esta Prova de Classificação era nada mais nada menos que o antigo troço de Sintra também disputado em sentido contrário. Seguiu-se uma ligação até outro palácio, o de Queluz para uma escala técnica para “pastelinhos de nata e café”.
Antes da hora do Almoço, e após uma breve ligação, nova paragem técnica, agora para tomar o aperitivo nas instalações da Resiquimca.
O grande manjar, teve lugar, após outra ligação, no Palácio da Pena, num dos topos mais exuberantes da Serra de Sintra.
Durante a tarde realizaram-se as restantes provas que se caracterizaram por mais uma passagens pelos antigos troços do rali de Portugal de Antigamente, e um passeio da Serra até à beira mar, passando pelas aldeias mais ocidentais do continente Europeu, sempre na zona de Colares para finalizar em Sintra, com a realização de uma prova final, um sprint de duas fases, rodado a "grande" velocidade na Volta do Duche.
Terminada a prova, contar-se-iam os tempos para que soubessem os vencedores, anunciados já perto das 22.30 da noite, após um jantar de gala no Palácio Nacional da Vila de Sintra.
Os prémios, esses foram oferecidos aos participantes conforme as suas prestações de pilotos, co-pilotos e máquinas e que passo a apresentar.
Na geral, a vitória (pela segunda vez) foi para o Lancia Aurélia de 1957, carro tripulado pela equipa Pedro Jerónimo da Silva/Carlos Hipólito (que levou para casa o tão ambicionado Relógio Choppard Mille Miglia orçado em 2500 euros do primeiro lugar da geral), seguidos pelo Porsche 358 de 1960, de Fernando Carpinteiro Albino /Eduardo Carpinteiro Albino (Navegador - 1º representante do Ferodo Queimado). Para finalizar o pódio, a melhor equipa Ferodo, Adalberto Melim e Rui Alves, desta vez não com o Alfa 2.0 GT Veloce mas com o Morris Minor de 1958, que no tejadilho levava o cesto da merenda e respectivo garrafão.
E assim terminou a 4ª Edição do Rali “As Camélias de Sintra”.
Caso para dizer “E esta ehin?...”
…Saudações Tertúlianas!!! e Um Valente abraço
Rui Alves
5 comentários:
Mais um lindo passeio pelo jardim das Camélias para os velhos da Tertulia do Ferodo Queimado, que conseguiram um belo lugar no podium...Parabens avozinhos.....
Esta de participar em passeios de "rodas de pau" obriga a um reajustamento no vocabulario.Assim como poderemos analisar na crónica do "camelo" Rui do Cartaxo,deixou de haver paragens tecnicas para umas "mines" e passou a haver umas vizitas para uns "drink".
Abração
Bolas, bolas, bolas!
Parabéns aos Tertulianos.
Ãbraço
Bom dia,
Aos Tertulianos uns PARABENS bem afinados.
Ao Melim e ao Rui, venham aqui esclarecer se no palhinhas repousa a tão falada "Poncha" ou uma vinhaça do Cartaxo... ou é treta e o garrafão está vazio??
Abraço,
JF
Oh Josef é claro que tudo o que se vê e não vê, está tudo vazio,ou seja está tudo cheio mas de ar. "penso eu de que".Já imaginas-te como é que com aqwuilo tudo cheio seria possivel obterem o resultado que conseguiram?.Nem que fosse tudo cheio do genuino e generico da Massuça.
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