Alvorada às 06h00 para chegar cedinho a Mortágua e assistir à partida dos carros e marcar presença em alguns dos troços já que o dom da ubiquidade é uma cena que não nos assiste e não poderíamos assistir às passagens em todos.
Ainda com algum nevoeiro e 9ºC de temperatura ambiente depressa concluímos que os casaquitos não fariam muita falta face ao calor humano que se vivia para aqueles lados.
Por aqui e por ali fomos logo encontrando caras conhecidas quer da prova da malta das altas cavalagens quer dos tripulantes dos nossos queridos clássicos.
Cafezinho tomado e siga para o primeiro ponto onde assistimos às passagens dos bravos.
Km 5,43 / Marmeleira – Cruzamento em Gancho à esquerda
O Clube Automóvel do Centro, anfitrião que não deixa créditos por mãos alheias, disponibilizou em devido tempo mapas com coordenadas e zonas de público bem assinaladas, que foram de grande utilidade para quem chegava sem saber bem onde se dirigir para ver a passagem dos carros.
Bandeira do Ferodo em local visível, alinhámos logo de frente para o “gancho”… um local privilegiado para umas boas fotos!
Os paparazzi eram mais do que muitos e as encostas vizinhas estavam repletas de público.
Um após outro, os carros do Rally do Nacional foram passando com mais ou menos espectáculo para o “estimado público” mas aquilo que nos prendeu ao chão durante cerca de duas horas era mesmo a passagem dos clássicos em prova de regularidade!
Carro zero da dupla João Viera Borges/João Serôdio a entrar no gancho e de repente quando olhámos em volta o público resumia-se a meia dúzia de amantes de carros clássicos.
Por nós tudo bem se bem que não resistimos a deixar o lamento de que a dimensão participativa dos clássicos em provas de automobilismo, merecia muito mais do que isto!
Hostilidades abertas por João Mexia/Nuno Machado e encerradas por Sander Kruipers/Jorge Daniel que, num Fia 127 tentavam a todo o custo levar a bom porto uma missão que já se tinha verificado dura na véspera durante a Super Especial, altura em que o Sander julgou que estava a julgar bowling e que os GNR que ali estavam na rotunda eram os pinos e ele a bola.
Ainda havia tempo para fazer uma ligação a um troço pelo que acelerámos direitos à última da manhã.
Troço de Vila Pouca e o gancho desta feita era à direita!
A missão de colocar a bandeira do Ferodo fez-se com recurso a umas molas de roupa gentilmente cedidas por uma habitante que fez questão de procurar as melhores e mais apresentáveis molas de roupa para pendurar tão importante estandarte!
Desta vez fomos brindados com os gritos e acenos do nosso querido Sinel enquanto o seu navegador Ivo Tavares acenava qual rainha em parada pela cidade, dos nossos querido Óscar Lemos/Paulo (Pardal) que abrandaram porque ouviram dizer que ali se davam mines (que calúnia) e pela dupla maravilha Filipe Freitas/António Serrão, navegador que vai deixando marcas positivas na história da regularidade e que já aprendeu com o Camelo Mor a fazer as provas com o bracinho de fora…
Hora de almoço híper divertida em Mortágua entre duas dúzias de mines e sem tempo para as bifanas e toca de ir para a estrada para ver o troço 6 – Pomares.
Km 14,85 / Pomares – Esquerda lenta longa
Esta esquerda lenta longa, era longa sim, agora lenta… só para alguns!
Outros houve que teimaram em levantar a gravilha do chão enquanto tentavam entrar na curva completamente de lado dando origem a algumas passagens muito interessantes.
De regresso a Mortágua descobrimos que enquanto os carros do Rally do Nacional, alinhavam para pódio, decorria a algumas centenas de metros dali um briefing dos clássicos no qual não pudemos deixar de marcar presença!
Após o importantíssimo briefing ainda chegámos a tempo de ver alinhar em pódio os pilotos e co-pilotos dos carros dos milhares de autocolantes ao que se seguiu “o nosso povo”.
Pódio de clássicos para João Mexia/Nuno Sales Machado (1º), Cipriano Antunes/António Caldeira (2º) e Rui Ribeiro/Pedro Fernandes (3º).
O Team Ferodo Queimado, Sinel Martins/Ivo Tavares e Filipe Freitas/António Serrão paparam respectivamente um 6º e 7º lugares à geral enquanto Sander Kruipers/Jorge Daniel/Fiat 127 era levados literalmente ao colo para o pódio depois de no 2º dia terem ferrado uma azevia que lhes encolheu um bocadito o carro e terem queimado a bobine… azares de holandês!!
Final de festa regado com mais uma dúzia delas e tivemos que abandonar o relvado porque daí a pouco era de noite e andávamos nestas voltas desde as 6 da matina...
Ainda deixamos para trás um grupo de resistentes que acreditamos tenham feito justiça à mesa onde estávamos sentados. Esperamos que tenham chegado a casa salvos e não se tenham afogado entretanto…
As fotos aqui ficam … divirtam-se!
A equipa de exterior:
Ana Grão/João Serrão/Joaquim Serrão
Sem comentários:
Enviar um comentário